A pandemia da COVID-19 desenrolou centenas de situações que antes não havíamos vivido. Mas também mostrou o pior de muitas pessoas que, com os seus comportamentos e atitudes, revelaram aproveitar-se até de uma calamidade para satisfazer os seus interesses de forma ilegal.
No entanto, e felizmente, nem sempre os esquemas fraudulentos correm bem. Prova disso é que a polícia conseguiu deter um grupo de 7 pessoas que vendia testes negativos à COVID-19 num aeroporto de França. Os criminosos traziam mais de 200 certificados falsificados nos seus smartphones.
Gang tinha mais de 200 certificados falsificados nos smartphones
A pandemia também veio ajudar a revelar o lado mais escuro de muitas pessoas que pouco se importam com o que se está a passar. Nesse sentido, um grupo foi detido nesta quinta-feira, dia 5 de novembro, por vender testes negativos à COVID-19 no Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle, na França.
O gang era composto por sete elementos, entre eles seis homens e uma mulher, e tinham mais de 200 certificados falsos nos seus smartphones. Nesses certificados constava a informação de que a pessoa havia dado negativo à COVID-19.
De acordo com as informações, o objetivo do grupo de criminosos era vender estes certificado aos passageiros que partiam do aeroporto francês. Isto porque os viajantes necessitam de um comprovativo de que estão negativos à doença para poderem viajar.
Certificados falsificados da COVID-19 podiam custar até 300 euros
O o grupo foi detido após o certificado de um passageiro que viajava para a Etiópia ter sido considerado falso.
Cada um dos certificados era vendido por valores que podiam chegar aos 300 euros. E neles constavam nomes verdadeiros de laboratórios médicos de Paris que aplicam testes ao SARS-CoV-2.
Segundo a agência de notícias AFP, as sete pessoas geriam um negócio não licenciado de embalagens para malas de bagagem. No entanto viram a faturação cair devido à menor quantidade de pessoas que viajam atualmente.
O grupo é agora acusado de falsificação e cumplicidade em fraude, um crime que pode levar a uma pena máxima de 5 anos de prisão e uma multa de 375.000 euros.
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