Facto do ano: Marcelo na varanda de casa. Anunciou ao país que estava sozinho em quarentena e condecorou o microondas com uma Ordem de Infante.
Personalidade do ano: tradutores de língua gestual. Eles não dormem, não param de dar ao braço e já estiveram mais vezes com altas figuras do Estado do que as sociedades de advogados ou Jorge Coelho.
CR7 do ano: Mário Centeno. Tinha um superavit orçamental, saiu e o défice passou para 8%. Está tudo dito. João Leão não é digno de lhe limpar as chuteiras.
Marques Mendes do ano: “Medo de sentir”. Venceu o festival da canção e serviu como hino dos boletins diários da DGS e da promessa de Jorge Jesus de que o Benfica ia jogar o triplo.
Comorbilidade do ano: um comunista surfista motociclista varzinista. Foi ao Avante, à Nazaré, ao MotoGP e à marginal da Póvoa.
Palmira Bastos do ano: Melania Trump. A Buster Keaton do Século XXI. Uma sisudez épica só igualada por uma Mariana Vieira da Silva numa conferência de imprensa ao lado de Eduardo Cabrita.
Orgia em Bruxelas do ano: a bazuca europeia. Os líderes europeus foram sensíveis à SMS de Pedro Nuno Santos “Nós temos uma bomba atómica. Ou os senhores se põem finos ou nós não pagamos a dívida. As pernas dos banqueiros alemães até tremem.”.
Rei das farturas do ano: Juan Carlos. Se houver justiça divina, vai reencarnar como contribuinte português.
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